Serra do Japi

Jundiaí é privilegiada por ter em seu território uma grande parte da Serra do Japi, assim como Cabreúva, Cajamar e Pirapora do Bom Jesus. É um complexo de serras, floresta tropical, raro remanescente de Mata Atlântica, Reserva Biológica, Reserva da Biosfera, Patrimônio da Humanidade reconhecida pela Unesco e está presente no dia a dia dos jundiaienses. De quase todo canto da cidade, pode-se avistá-la.

Um recente registro das suas belas paisagens, florestas, águas e biodiversidade está no livro “Serra do Japi: Patrimônio histórico, cultural e ambiental”, do fotógrafo Sérgio Assis, com apresentação de Flávio Gramolelli Junior. As belas imagens, resultantes de dois anos de trabalho, certamente instigarão uma visita à Serra.

O livro chega em boa hora, são 35 anos do tombamento da Serra pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo. Em meio às comemorações, os olhos devem se manter sempre abertos para pelo menos dois grandes perigos que cercam a Serra do Japi: o avanço da urbanização e as queimadas, causadas principalmente pelos balões.

É indiscutível a importância do “Castelo das Águas”, apelido dado por Aziz Ab’ Saber, geógrafo responsável pelo seu tombamento. É uma área rica em nascentes e corpos d´água. O que já se conhece sobre a Serra do Japi é mais do que suficiente para justificar os esforços pela sua conservação. E ainda, pesquisadores e cientistas estimam que há muito a conhecer, sobretudo em relação a sua biodiversidade.

É realmente um imenso privilégio ter toda essa riqueza no nosso “quintal”. E é igualmente grande o nosso dever de conservá-la. (Imagem: https://serradojapi.jundiai.sp.gov.br/atributos/hidro/)

*Publicado em: http://www.jundiagora.com.br/riquezas-serra/, 23 de junho de 2018.

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